Os textos publicados não terão a ordem dos livros nem tampouco dos dicionários. Virão da desordem da vida, do improviso das águas, das impressões sobre qualquer coisa. Tudo que carregue o mistério de ser letra, verso, prosa. A única lógica será não ter lógica nenhuma. Pode ser que sirva, pode ser que exista, pode ser que dê. Quem sabe?
segunda-feira, 5 de julho de 2010
Quando leio
quase lembro do pessoa, do rosa, do quintana. me distraio com o ferreira, com o cabral e o manoel. e se me falam das coisas boas, sorrio e logo me calo e escureço diante das palavras sombrias. e cada linha lida reconstruo uma vida. fui feliz, infiel e destemida. percorri ruas, rios e os sertões. e em cada paisagem fui homem, mulher e indigente. e em cada parada serei alegre, infeliz e humana.
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