segunda-feira, 5 de julho de 2010

Quando leio


quase lembro do pessoa, do rosa, do quintana. me distraio com o ferreira, com o cabral e o manoel. e se me falam das coisas boas, sorrio e logo me calo e escureço diante das palavras sombrias. e cada linha lida reconstruo uma vida. fui feliz, infiel e destemida. percorri ruas, rios e os sertões. e em cada paisagem fui homem, mulher e indigente. e em cada parada serei alegre, infeliz e humana.

Nenhum comentário: