quinta-feira, 22 de julho de 2010

Aristóteles é o meu Freud


Na literatura, para se compreender é preciso separar. Na vida, também. Aristóteles é o meu Freud.

Para compreendermos um texto literário em toda sua riqueza, será preciso separar seus componentes. Separamos a trama da fábula, os personagens, a linguagem, o narrador, os conflitos. Assim, com as peças do jogo bem definidas, conseguimos analisar a qualidade literária e até descobrir porque gostamos do texto...ou não.

Na vida, me parece que acontece o mesmo. Precisamos nos distanciar das coisas, separar, colocar cada objeto no seu devido lugar. De longe, vemos melhor os componentes que compõem uma paisagem. Até pra descobrir se gostamos...da visão geral que temos da nossa vida.

2 comentários:

Ana Flores disse...

isso quer dizer que eu deveria estar compreendendo muitas coisas.

Júlia Schütz Veiga disse...

eu também...