Os textos publicados não terão a ordem dos livros nem tampouco dos dicionários. Virão da desordem da vida, do improviso das águas, das impressões sobre qualquer coisa. Tudo que carregue o mistério de ser letra, verso, prosa. A única lógica será não ter lógica nenhuma. Pode ser que sirva, pode ser que exista, pode ser que dê. Quem sabe?
terça-feira, 31 de agosto de 2010
Um dia de paz
Com a promessa de um dia de paz. A manhã logo se encheu da nossa presença. O momento esperado, a palavra certa. A tarde foi cinzenta como tinha de ser. Afinal, faltava acertar os ponteiros das horas. E ainda falta...definir os minutos. Mas tudo bem. Cada coisa a seu tempo tem seu tempo. Vamos assim colocando a casa no lugar. Não no mesmo lugar que esteve tanto tempo. Um outro lugar, mais arejado, mais aberto, renovado. Sem nenhuma porta travada, sem nenhum quarto escuro. Tudo às claras, ensolarado, ventilado. A nossa casa voltando a ser habitada de nós. E eu esperando o vento soprar e varrer as últimas folhas secas do inverno que passou.
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