olho meus pés
mais vezes
do que miro
o céu de ruas
desvio o olhar
pelas costelas
aparentes
e nos seios
que suaves
despontam
na pele molhada
curvo levemente
os ombros
pra frente
deixando as mãos
vazias
em contato
com a água
que em gotas
escorrem
como pedaços
seus
caindo
no chão
lavados
de mim
Nenhum comentário:
Postar um comentário