Os textos publicados não terão a ordem dos livros nem tampouco dos dicionários. Virão da desordem da vida, do improviso das águas, das impressões sobre qualquer coisa. Tudo que carregue o mistério de ser letra, verso, prosa. A única lógica será não ter lógica nenhuma. Pode ser que sirva, pode ser que exista, pode ser que dê. Quem sabe?
segunda-feira, 13 de setembro de 2010
E se eu tivesse...
E se eu tivesse
dito qualquer coisa
no jardim da casa
na grama refeita
pelas suas mãos
(mais longas que a folha)
Que palavras seriam?
E se você tivesse
dito qualquer coisa
no meu caminho
entre a praia e a casa
para os meus olhos
te ouvirem
Será que estaríamos?
E se o tempo não tivesse nos unido
entre uma rua, um rio, uma rede
tanto tempo depois…
Será que saberíamos?
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