Os textos publicados não terão a ordem dos livros nem tampouco dos dicionários. Virão da desordem da vida, do improviso das águas, das impressões sobre qualquer coisa. Tudo que carregue o mistério de ser letra, verso, prosa. A única lógica será não ter lógica nenhuma. Pode ser que sirva, pode ser que exista, pode ser que dê. Quem sabe?
sexta-feira, 3 de setembro de 2010
Andarilhos
troque de língua com a minha. vamos desalinhar nossas bocas. não mais dois lábios sérios. nem mais um sorriso. uma coisa qualquer que não se entenda. teu cheiro, suor e saliva. talvez te olhe. quem sabe escureça. teremos mãos? estaremos sóbrios? desejo uma estrada perdida em teus pensamentos. na qual possamos ser andarilhos a vasculhar o tempo.
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