Os textos publicados não terão a ordem dos livros nem tampouco dos dicionários. Virão da desordem da vida, do improviso das águas, das impressões sobre qualquer coisa. Tudo que carregue o mistério de ser letra, verso, prosa. A única lógica será não ter lógica nenhuma. Pode ser que sirva, pode ser que exista, pode ser que dê. Quem sabe?
quarta-feira, 5 de maio de 2010
Coração final
o ponto final dá uma falsa idéia de que o texto chegou ao fim, como se fosse um grão de pó. antes fosse um coração final que pulsa. porque o texto continua vivo dentro do leitor, tranformando-se, crescendo, pulsando. o ponto final mata o texto na melhor parte da sua vida: quando deixa o papel e passa a viver dentro de nós.
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2 comentários:
amei isso,nai. não vejo a hora de ver teu livro de poesias na minha estante.
que lindo, se eu tivesse lido antes teria usado na epígrafe da minha disser... bj
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