Os textos publicados não terão a ordem dos livros nem tampouco dos dicionários. Virão da desordem da vida, do improviso das águas, das impressões sobre qualquer coisa. Tudo que carregue o mistério de ser letra, verso, prosa. A única lógica será não ter lógica nenhuma. Pode ser que sirva, pode ser que exista, pode ser que dê. Quem sabe?
domingo, 3 de outubro de 2010
Ferrugem
O sol, o vento e a maresia incidem com o mesmo empenho sobre as embarcações e os moradores da ilha, deixando neles a marca incontestável da passagem do tempo. E nos seus cascos posso ver a ferrugem, o limo e as rugas.
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