sábado, 18 de dezembro de 2010

Tetro, Copolla

Apenas dois horários para assisti-lo, cinco da tarde ou meia-noite. Mesmo assim, não conseguiram me fazer não ir! Fui e ainda levei a Ana comigo. Sala vazia e o ar-condicionado no máximo. Tudo bem, eu aguento. Afinal, queria muito ver o último do Copolla, depois de 10 anos sem ele. Filme começando, luzes se apagando. (Esse momento do cinema é mágico. Limite entre a realidade e a hiperrealidade da tela, que se abre de repente.) Ah, primeira cena e eu já com a certeza de estar no lugar certo na hora certa na companhia certa e na temperatura errada. As cenas em preto e branco formam um jogo envolvente de luz, de sombras e de espelhos. Os reflexos também estão entre os personagens, que se vêem uns nos outros e na história que se revela aos poucos, feito imagem que aparece conforme a quantidade de luz que há nela. As tomadas são olhares novos sobre coisas velhas. Drama visto de cima, de baixo, do meio. Um filme que tem a música dentro da cena e Buenos Aires por cidade. Lindo!


Um comentário:

Ana Flores disse...

e ainda deu pra recordar do di caprio quando era menino.