Minha rua está cheia de pregões.
Parece que estou vendo com os ouvidos:
“Couves! Abacaxis! Caquis! Melões!”
Eu vou sair pro Carnaval dos ruídos,
Mas vem, Anjo da Guarda… Por que
pões
Horrorizado as mãos em teus ouvidos?
Anda: escutemos esses palavrões
Que trocam dois gavroches atrevidos!
Pra que viver assim num outro plano?
Entremos no bulício quotidiano…
O ritmo da rua nos convida.
Vem! Vamos cair na multidão!
Não é poesia socialista… Não,
Meu pobre Anjo… É… simplesmente… a
Vida!...
Nenhum comentário:
Postar um comentário