Cidadezinha cheia
de graça…
Tão pequenina que
até causa dó!
Com seus burricos
a pastar na praça…
Sua igrejinha de
uma torre só.
—-
Nuvens que
venham, nuvens e asas,
Não param nunca
nem um segundo…
E fica a torre,
sobre as velhas casas,
Fica cismando
como é vasto o mundo!…
—-
Eu que de longe
venho perdido,
Sem pouso fixo (a triste sina!)
Ah, quem me dera
ter lá nascido!
—
Lá toda a vida
poder morar!
Cidadezinha… Tão
pequenina
Que toda cabe num
só olhar…
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