Os textos publicados não terão a ordem dos livros nem tampouco dos dicionários. Virão da desordem da vida, do improviso das águas, das impressões sobre qualquer coisa. Tudo que carregue o mistério de ser letra, verso, prosa. A única lógica será não ter lógica nenhuma. Pode ser que sirva, pode ser que exista, pode ser que dê. Quem sabe?
sábado, 12 de junho de 2010
Então me diga, pra quê?
não quero entender de eclipse, relâmpago, trovão. não me interessam as últimas teorias sobre a formação do universo. prefiro não saber da noite mais do que a escuridão que cai fechando as casas ao apagar do sol, ao brilhar das luzes. não pretendo saber mais das formigas, dos tigres, das aves migratórias do que suas breves existências. saberão eles de mim? e se estudassem o que sou, se lessem livros sobre a humanidade? compreenderiam o que é o amor? poderiam sentir a nossa felicidade? saberiam o gosto que tem um acordar longo, um beijo morno, um palpitar diferente? então me diga, pra quê?
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Um comentário:
queria entender de nós dois, eu mais ele...
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