Os textos publicados não terão a ordem dos livros nem tampouco dos dicionários. Virão da desordem da vida, do improviso das águas, das impressões sobre qualquer coisa. Tudo que carregue o mistério de ser letra, verso, prosa. A única lógica será não ter lógica nenhuma. Pode ser que sirva, pode ser que exista, pode ser que dê. Quem sabe?
domingo, 1 de outubro de 2017
Venenos de Deus, remédios do Diabo - Mia Couto
'Rir junto é melhor que falar a mesma língua. Ou talvez o riso seja uma língua anterior que fomos perdendo à medida que o mundo foi deixando de ser nosso.'
'Saímos para o estrangeiro quando a nossa terra já saiu de nós.'
'"Já foi bonita", pensa ele, "agora pesam-lhe os flancos como a essas mulheres que surgem de traseiro mesmo que se apresentem de frente."
'As pessoas não tem cores. Ou tem cores que não tem nome.'
'Viver é um verbo sem passado.'
'Uma coisa aprendi na vida. Quem tem medo da infelicidade nunca chega a ser feliz.'
'Depois de tantos anos, deixamos de viver na casa e passamos a ser a casa onde vivemos.'
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