Os textos publicados não terão a ordem dos livros nem tampouco dos dicionários. Virão da desordem da vida, do improviso das águas, das impressões sobre qualquer coisa. Tudo que carregue o mistério de ser letra, verso, prosa. A única lógica será não ter lógica nenhuma. Pode ser que sirva, pode ser que exista, pode ser que dê. Quem sabe?
quinta-feira, 13 de novembro de 2014
Aprendi com o Manoel
Aprendi com o Manoel que as coisas pequenas são grandes
e que o chão com suas miudezas não é menos poético do que as estrelas
Ele me ensinou a fotografar o silêncio e a desinventar objetos
a entender os delírios do verbo e a inventar memórias
aprendi com o Manoel que a filosofia está nas coisas simples
e que o olhar para as coisas desimportantes torna a alma mais tolerante
e mesmo no dia da sua partida
aprendi com ele
que ir
não é triste
é da natureza
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