uma agulha na cabeça.
Os textos publicados não terão a ordem dos livros nem tampouco dos dicionários. Virão da desordem da vida, do improviso das águas, das impressões sobre qualquer coisa. Tudo que carregue o mistério de ser letra, verso, prosa. A única lógica será não ter lógica nenhuma. Pode ser que sirva, pode ser que exista, pode ser que dê. Quem sabe?
domingo, 18 de dezembro de 2011
Oração, A Banda mais Bonita da Cidade
Meu amor essa é a última oração
Pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na despensa
Pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na despensa
Cabe o meu amor!
Cabem três vidas inteiras
Cabe uma penteadeira
Cabe nós dois
Cabem três vidas inteiras
Cabe uma penteadeira
Cabe nós dois
Cabe até o meu amor, essa é a última oração
Pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na despensa
Pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na despensa
Cabe o meu amor!
Cabem três vidas inteiras
Cabe uma penteadeira
Cabe nós dois
Cabem três vidas inteiras
Cabe uma penteadeira
Cabe nós dois
Cabe até o meu amor, essa é a última oração
Pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na despensa
Pra salvar seu coração
Coração não é tão simples quanto pensa
Nele cabe o que não cabe na despensa
Cabe o meu amor!
Cabem três vidas inteiras
Cabe uma penteadeira
Cabe essa oração
Cabem três vidas inteiras
Cabe uma penteadeira
Cabe essa oração
quinta-feira, 15 de dezembro de 2011
quarta-feira, 7 de dezembro de 2011
terça-feira, 6 de dezembro de 2011
Estou impregnada de paisagem
Estou impregnada de paisagem. A cidade me floriu. Cresce em mim pés de jacarandá. Tenho varrido boca afora flores liláses e amarelas. Suspeito de uma chuva de verão molhando meu peito em plena primavera. O vento vindo do sul já deu norte aos meus pensamentos. Estou repleta de horizontes. As ruas me percorrem. O sol me põe e me amanhece. A lua me anoiteceu. Estou emoldurada de céu. No centro, uma árvore com flores alaranjadas faz sombra no meu umbigo. Já dei água aos passarinhos. Um até me pousou. Tenho servido de ninho. Estão me fazendo de natureza. Passam por mim e me arrancam uma folha e um suspiro. Outros me retratam, outros nem me vêem. Estou mais para as formigas do que para as pessoas. Insetos me habitam.
domingo, 4 de dezembro de 2011
sábado, 3 de dezembro de 2011
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