Os textos publicados não terão a ordem dos livros nem tampouco dos dicionários. Virão da desordem da vida, do improviso das águas, das impressões sobre qualquer coisa. Tudo que carregue o mistério de ser letra, verso, prosa. A única lógica será não ter lógica nenhuma. Pode ser que sirva, pode ser que exista, pode ser que dê. Quem sabe?
terça-feira, 29 de janeiro de 2013
Desalinhando o tempo
ela tinha caminhado
tinha chegado até ali
sem olhar fotografias
tinha desalinhado
as memórias
orientado o tempo
para desfazer
o que não fez
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