Os textos publicados não terão a ordem dos livros nem tampouco dos dicionários. Virão da desordem da vida, do improviso das águas, das impressões sobre qualquer coisa. Tudo que carregue o mistério de ser letra, verso, prosa. A única lógica será não ter lógica nenhuma. Pode ser que sirva, pode ser que exista, pode ser que dê. Quem sabe?
segunda-feira, 25 de abril de 2011
terça-feira, 19 de abril de 2011
Por José Paulo Paes
domingo, 17 de abril de 2011
meu retrato
com braços largos
lado a lado
em corpo baço
faço desse instante
o meu retrato
com ossos duros
face a face
cabeça baixa
aspirina e nervos
de plástico
quinta-feira, 14 de abril de 2011
quarta-feira, 13 de abril de 2011
quinta-feira, 7 de abril de 2011
tem poesia
tem poesia no concreto
no verso de esquina
tem rima rica no asfalto
depois da chuva fria
ruelas becos e escadarias
estrofes riscadas em ruínas
escuras linhas de poeta
mapa métrico de sílabas
tem poesia no viaduto
estrofes riscadas em ruínas
escuras linhas de poeta
mapa métrico de sílabas
tem poesia no viaduto
no soneto de avenida
tem verso livre no muro
ao lado da lata vazia
ruelas becos e escadarias
estrofes riscadas em ruínas
escuras linhas de poeta
mapa métrico de sílabas
a poesia é o concreto de quem vê
ao lado da lata vazia
ruelas becos e escadarias
estrofes riscadas em ruínas
escuras linhas de poeta
mapa métrico de sílabas
a poesia é o concreto de quem vê
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