tudo acaba no pôr-do-sol, se renova na madrugada e recomeça no amanhecer.
Os textos publicados não terão a ordem dos livros nem tampouco dos dicionários. Virão da desordem da vida, do improviso das águas, das impressões sobre qualquer coisa. Tudo que carregue o mistério de ser letra, verso, prosa. A única lógica será não ter lógica nenhuma. Pode ser que sirva, pode ser que exista, pode ser que dê. Quem sabe?
segunda-feira, 31 de janeiro de 2011
sexta-feira, 28 de janeiro de 2011
quinta-feira, 27 de janeiro de 2011
Herculano Neto
carrego nos braços
alegria e tristeza na medida errada
em excesso
quem me vê entristecido
na rua
não sabe que descanso o peso da alegria
alegria e tristeza na medida errada
em excesso
quem me vê entristecido
na rua
não sabe que descanso o peso da alegria
quarta-feira, 26 de janeiro de 2011
terça-feira, 25 de janeiro de 2011
Liberdade vigiada
A mãe falou para o filho: você pode tomar sorvete, mas não pode se lambuzar, nem deixar cair na roupa, nem pingar no chão, nem deixá-lo derreter nas mãos. Ah! E o sabor eu escolho." Isso é liberdade ou hipocrisia? Ou será um tipo de liberdade vigiada?
segunda-feira, 24 de janeiro de 2011
sexta-feira, 21 de janeiro de 2011
quinta-feira, 20 de janeiro de 2011
quarta-feira, 19 de janeiro de 2011
terça-feira, 18 de janeiro de 2011
Trem das cores, Caetano Veloso
A franja na encosta
Cor de laranja
Capim rosa chá
O mel desses olhos luz
Mel de cor ímpar
O ouro ainda não bem verde da serra
A prata do trem
A lua e a estrela
Anel de turquesa
Os átomos todos dançam
Madruga
Reluz neblina
Crianças cor de romã
Entram no vagão
O oliva da nuvem chumbo
Ficando
Pra trás da manhã
E a seda azul do papel
Que envolve a maçã
As casas tão verde e rosa
Que vão passando ao nos ver passar
Os dois lados da janela
E aquela num tom de azul
Quase inexistente, azul que não há
Azul que é pura memória de algum lugar
Teu cabelo preto
Explícito objeto
Castanhos lábios
Ou pra ser exato
Lábios cor de açaí
E aqui, trem das cores
Sábios projetos:
Tocar na central
E o céu de um azul
Celeste celestial
Cor de laranja
Capim rosa chá
O mel desses olhos luz
Mel de cor ímpar
O ouro ainda não bem verde da serra
A prata do trem
A lua e a estrela
Anel de turquesa
Os átomos todos dançam
Madruga
Reluz neblina
Crianças cor de romã
Entram no vagão
O oliva da nuvem chumbo
Ficando
Pra trás da manhã
E a seda azul do papel
Que envolve a maçã
As casas tão verde e rosa
Que vão passando ao nos ver passar
Os dois lados da janela
E aquela num tom de azul
Quase inexistente, azul que não há
Azul que é pura memória de algum lugar
Teu cabelo preto
Explícito objeto
Castanhos lábios
Ou pra ser exato
Lábios cor de açaí
E aqui, trem das cores
Sábios projetos:
Tocar na central
E o céu de um azul
Celeste celestial
quinta-feira, 13 de janeiro de 2011
Brindo, Devendra Banhart
Brindo a este amor, un amor tán raro
Brindo a este amor, un amor tán claro
Brindo a este amor, un amor tán derepente
Brindo a este amor, un amor tán diferente
Como una [...]
Un elemento nuevo pa jugar
Brindo a este amor que me llena de esperanza
Y brindo a esa luz allá en la distancia
Venga Colibrí [...]
Que canta-te a mi su canción preciosa
Brindo a todo lo que quiero dar
A todo que está punto a empezar
Brindo a este amor que nunca se demora
[...]
No pienso en ti
sólo te siento
pasando por mi
como un dulce viento
quarta-feira, 12 de janeiro de 2011
terça-feira, 11 de janeiro de 2011
A vida do Sandro, como ela é
Hoje é a primeira segunda-feira do primeiro ano da segunda década do segundo milênio! E cá estou rodeado de meninas... Por sorte! Sempre sonhei quando era Alemãozinho do Hermann ter amigas, na infância, as meninas não faziam muito parte da minha vida. Hoje, tenho amigas que são do coração... Meninas queridas que fizeram e fazem parte da minha vida de uma maneira muito legal. Aqui estou com a Pati (Damé), minha nutricionista, Aninha (Bom-bom), minha colega amada de trabalho há anos, Marcinha (Villarinho), minha paixão do coração e amiga de sangue, Nai (Alberti), meu amor eterno! Vejo elas felizes como nunca, juntas, brincando como crianças, rindo à toa e colecionando memórias de um ano novo lindo que passaram juntas. Comemos uma "pasta ao sugo" feita pela Nai, enquanto escuto King of Convenience no meu computador, elas se amontoam para separar fotos da viagem, comentando uma à uma como se pudessem viver outra vez aqueles momentos incríveis que passaram juntas, entre gritos e sorrisos... Eu, no sofá escrevo essas palavras, pra deixar marcado na história da minha vida o privilégio que tenho de tê-las como amigas ao meu lado para todo e sempre!
Cara de sorte esse... Posso estar num encontro de meninas e me sentir feliz por elas!
My life! É assim...
Começando o ano como eu gosto... Ao lado de pessoas que eu amo!
Feliz 2011 para as mulheres da minha vida... Essas que citei e todas as outras que aqui não estão!
Pra ler mais, acesse http://blogandocomsan.blogspot.com/
sexta-feira, 7 de janeiro de 2011
Náufraga
teu corpo-cama
me espanta
saudade revela
meu corpo-chama
te navega
feito barco à vela
e o marulho
do ventilador
é brisa que nos leva...
me espanta
saudade revela
meu corpo-chama
te navega
feito barco à vela
e o marulho
do ventilador
é brisa que nos leva...
terça-feira, 4 de janeiro de 2011
poeira saliva carvão
poucas coisas
arrancam de mim
o sumo da razão
você me espreme
tira toda semente
até nem restar
poeira
saliva
carvão
arrancam de mim
o sumo da razão
você me espreme
tira toda semente
até nem restar
poeira
saliva
carvão
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